VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NA PREVENÇÃO DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA APÓS EXTUBAÇÃO

Autores

  • Débora de S. Scardovelli Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – Araçatuba
  • Jozimar R. de Lima Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – Araçatuba
  • Carlyle Marinho Junior Centro Universitário Toledo de Araçatuba – UniToledo

Palavras-chave:

Extubação, fisioterapia, Insuficiência Respiratória, Ventilação Artificial

Resumo

Ventilação não invasiva consiste em método de assistência ventilatória sob pressão positiva aplicada através de interfaces, e sua principal indicação é para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada, em diversas etiologias, e cautelosamente após extubação. Foi realizada uma revisão de literatura com o objetivo de avaliar e demonstrar a eficácia do uso precoce e sistemático da VNI, como forma de prevenir a insuficiência respiratória após a extubação, bem como sua aplicabilidade a partir da busca nos bancos de dados e artigos científicos. Recentemente, a ventilação tem sido descrita como opção de suporte ventilatório em pacientes de risco para insuficiência respiratória após o desmame, ou mesmo para antecipar o desmame, com bons resultados. A fisioterapia respiratória preventiva com os métodos de ventilação não invasiva é indispensável após a extubação, reduz o trabalho respiratório, as complicações da ventilação mecânica invasiva, melhora a troca gasosa, reduz o tempo de desmame. Contudo, não deve ser utilizada como método de resgate na insuficiência respiratória desenvolvida após a extubação, pode ter riscos e aumentar a mortalidade, principalmente se houver uma demora em se proceder à reintubação.

Downloads

Publicado

2024-06-19

Edição

Seção

Artigos