FATORES ASSOCIADOS NO DIAGNÓSTICO DE AIDS NO BRASIL: UMA PERSPECTIVA MULTIFATORIAL DE 2013 A 2022

Autores/as

  • Rhuan Antonio Nogueira de Moraes Universidade Federal do Maranhão
  • Thales Brandão Castelo Universidade Federal do Maranhão
  • Andreas Matheus Nogueira Feuerstein Universidade Federal do Maranhão
  • Larissa Viana Muniz Universidade Federal do Maranhão
  • Gabriel da Silva Martins Faculdade de Imperatriz
  • Rossana Vanessa Dantas de Almeida Universidade Federal do Maranhão

Palabras clave:

Diagnóstico, Imunidade, Epidemiologia

Resumen

Introdução: A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é causada pela infecção por Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é caracterizada pela contagem de linfócitos T CD4+, já que é uma enfermidade que tem predileção pelas células do sistema imune. Ela promove uma diminuição contínua desses linfócitos, havendo um enfraquecimento da imunidade da vítima, com consequente aparecimento de infecções oportunistas que, inclusive, elevam a probabilidade de morte. Assim, o perfil epidemiológico dessa doença mudou ao longo dos anos, sendo hoje identificado em indivíduos do gênero masculino e de baixa escolaridade. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e fatores associados ao diagnóstico da AIDS, com relação às variáveis: raça, gênero, escolaridade e faixa etária. Metodologia: Consiste em um estudo transversal, descritivo e inferencial, do qual se baseou em obtenção de dados dos períodos de 2013 a 2022, e obtidos a partir da coleta no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), com enfoque no diagnóstico de AIDS nacionalmente. Assim, foram utilizadas as variáveis: gênero, escolaridade, faixa etária e raça. A análise estatística foi conduzida a partir da regressão de Poisson, com superdispersão, com nível de significância de 5%. Resultados: Entre 2013 a 2022 houveram 89372 diagnósticos de AIDS, destes, 23633 foram mulheres e 65739 homens; na faixa etária houve  p=1,00, havendo 26676 registros dos de 30 ao 39; a raça, com p=0,758, expressou quantia concentrada aos pardos, com 44008 casos; por fim, tem-se a escolaridade, com 61667 diagnósticos em ensino fundamental incompleto, havendo  p≤0,01. No modelo de regressão de Poisson, ajustado com as variáveis, somente a escolaridade e a raça mostraram-se significativas. Conclusão: O perfil epidemiológico prevalente são pardos e com ensino fundamental incompleto. Sendo esses os fatores que, de fato, são relevantes aos diagnósticos de AIDS no SINAN.

DOI: 10.5281/zenodo.10253336

Publicado

2023-12-04

Cómo citar

Moraes, R. A. N. de, Castelo, T. B., Feuerstein, A. M. N., Muniz, L. V., Martins, G. da S., & Almeida, R. V. D. de. (2023). FATORES ASSOCIADOS NO DIAGNÓSTICO DE AIDS NO BRASIL: UMA PERSPECTIVA MULTIFATORIAL DE 2013 A 2022. Revista Acadêmica De Iniciação Científica, 1(1), 38–47. Recuperado a partir de https://wyden.periodicoscientificos.com.br/index.php/raic/article/view/309

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