EPIDEMIOLOGIA DA HEPATITE B VIA TRANSMISSÃO SEXUAL E RELAÇÃO COM VARIÁVEIS SOCIOECONÔMICAS E DE ASSISTÊNCIA PRIMÁRIA NO NORDESTE, 2011 A 2020

Autores

  • Igor Gomes Andrade Universidade Federal do Maranhão
  • Ian da Cruz Andrade Universidade Federal do Maranhão
  • Odílio de Castro Bezerra Universidade Federal do Maranhão
  • Vinicius Santos Goes Universidade Federal do Maranhão
  • Gabriel da Silva Martins Faculdade de Imperatriz/Wyden
  • Rossana Vanessa Dantas de Almeida Marques Universidade Federal do Maranhão

Palavras-chave:

Hepatite B, Análise, Infecções

Resumo

Introdução: A Hepatite B é uma infecção viral de caráter silencioso, que pode ser transmitida por fluidos corporais infectados, especialmente por via sexual, tornando a Atenção Básica um ambiente propício para a investigação e prevenção da doença. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico da Hepatite B no Nordeste e relacionar com fatores socioeconômicos e de Assistência Primária, entre os anos de 2011 a 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo ecológico com documentação indireta, realizando um levantamento de dados na base do DATASUS, IBGE e Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Resultados: Obteve-se frequência maior de casos no sexo masculino, com 52,55% e maior prevalência da doença nos intervalos 20-39 anos e 40-59 anos, com a raça preta e forma clínica crônica predominantes. A Bahia representou a maior taxa de Hepatite B, enquanto o Rio Grande do Norte foi a menor. A análise inferencial revelou uma relação inversamente proporcional com significância a nível de 1% (p<0.01) quando correlacionados os fatores socioeconômicos e de Assistência Primária com a frequência de casos. Verificou-se que o número de casos depende das variáveis faixa etária, raça e forma clínica, pois apresentam diferenças significativas (p<0.001). Conclusão: Existe uma relação inversamente proporcional entre os índices socioeconômicos/Assistência Primária e a frequência de casos de Hepatite B. Nos estados em que os índices sociais foram mais baixos, o número de casos se mostrou mais expressivo, evidenciando a ineficácia de prevenção e tratamento e a importância de tais medidas para a população.

 

DOI: 10.5281/zenodo.10204771

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Publicado

2023-11-24

Como Citar

Gomes Andrade, I., da Cruz Andrade, I., de Castro Bezerra, O., Santos Goes, V., da Silva Martins, G., & Dantas de Almeida Marques, R. V. (2023). EPIDEMIOLOGIA DA HEPATITE B VIA TRANSMISSÃO SEXUAL E RELAÇÃO COM VARIÁVEIS SOCIOECONÔMICAS E DE ASSISTÊNCIA PRIMÁRIA NO NORDESTE, 2011 A 2020. Revista Acadêmica De Iniciação Científica, 1(1), 1–9. Recuperado de https://wyden.periodicoscientificos.com.br/index.php/raic/article/view/188