ANÁLISE DO IMPACTO DA PANDEMIA DA COVID-19 NO QUANTITIVO DE ATENDIMENTOS ÀS GESTANTES E PRÉ-NATAIS NA ATENÇÃO BÁSICA
Palabras clave:
Cuidado Pré-natal, Gestantes, PandemiaResumen
Introdução: O SARS-CoV-2, vírus responsável pela Covid-19, disseminou-se globalmente a uma velocidade alarmante, colocando em risco diversos grupos, incluindo as gestantes. Objetivo: Este estudo teve como objetivo destacar a relevância do pré-natal na Atenção Básica e examinar o impacto da procura por esses serviços de saúde durante a pandemia da Covid-19. Além disso, buscou comparar dados relativos ao atendimento pré-natal no período de 2018 a 2021, utilizando variáveis que ampliam e aprofundam a compreensão do cenário observado.Metodologia: Foi conduzido um estudo quantitativo, descritivo e ecológico com gestantes brasileiras, possuindo variáveis independentes que incluíram ano, região e cor/raça das gestantes, enquanto variáveis dependentes foram o número de consultas, idade, grau de instrução e peso ao nascer. Os critérios de inclusão abrangeram as macrorregiões e busca por atendimento pré-natal em ambos os períodos, com exclusões por registros duplicados e inconsistências. A análise estatística dos dados coletados das plataformas DataSUS e SINASC foi realizada usando o software Jamovi, incluindo medidas descritivas e testes qui-quadrado. Resultados: Mostrou-se uma redução de 14% de nascidos vivos no Brasil, saindo de um quantitativo de 2.9 milhões em 2018 para 2.4 milhões em 2021, atribuindo essa queda a vários fatores, incluindo mudanças econômicas e sociais relacionadas à pandemia. Ademais, a análise revela predominância de gestantes pretas e pardas, com 08 a 11 anos de instrução e com idades entre 20 e 39 anos. Conclusão: Ressalta-se a importância do pré-natal para gestantes, evidenciando melhorias no peso ao nascer com assistência adequada. Observou-se também uma predominância de gestantes brancas, entre 20 e 39 anos, com 8 a 11 anos de instrução. Salienta-se ainda que a pandemia de COVID-19 não afetou negativamente a busca por pré-natal, demonstrando um impacto positivo na saúde brasileira, apesar das restrições. Isso realça a resiliência e a dedicação das gestantes em garantir um acompanhamento adequado.
DOI: 10.5281/zenodo.10253324
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