MUJERES Y POBREZA
LAS DISTINTAS CARAS DE LA VULNERABILIDAD FEMENINA
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14163541Palabras clave:
Mulheres, Pobreza, Direitos das Mulheres, Vulnerabilidade, EquidadeResumen
O objetivo deste estudo é verificar os efeitos da pobreza como intensificador da vulnerabilidade da mulher, e examinar se o sistema jurídico está preparado para lidar com esse desafio. Certamente, as mulheres são parte de grupos vulneráveis e minoritários. Ao considerarmos a interseccionalidade, podemos compreender como essas vulnerabilidades se intensificam quando uma mulher se encontra em situação de hipossuficiência. É evidente que a definição de gênero é um produto de construções sociais, moldado por relações de poder, com as mulheres historicamente relegadas a um papel de submissão. Constata-se a pobreza como característica que intensifica a vulnerabilidade desses grupos. Ao analisarmos o papel social das mulheres pobres, é possível constatar que esse grupo ocupa um espaço de vulnerabilidade, frequentemente isolada dos papéis sociais de importância e sobrecarregadas com serviços domésticos. Conclui-se que a solução para essa discrepância provavelmente se encontra na mudança estrutural, tais como, programas que promovam o acesso das mulheres pobres a oportunidades de trabalho digno; educação e conscientização com iniciativas que visem a desconstrução de estereótipos; desenvolvimento de redes de apoio social e implementação de políticas públicas que abordem as causas estruturais da pobreza e da desigualdade de gênero, conforme detalhado na conclusão deste trabalho.
Citas
AZEREDO, Verônica Gonçalves. Entre paredes e redes: o lugar da mulher nas famílias pobres. Revista Scielo, 2010.
BRASIL. [Código Civil (2002)]. Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Brasília, DF: Presidência da República.
CARVALHO, Janaína; PIRES, Raíssa. Mulheres no crime: em 10 anos, cresce número de presas e de foragidas no RJ. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/01/13/mulheres-no-crime-em-10-anos-cresce-numero-de-presas-e-de-foragidas-no-rj.ghtml. Acesso em: 02 jan 2024.
COLLYER, Renato Silva. Liberdade em Rousseau: nascemos livres, mas vivemos presos na sociedade?, 2015. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/36146/nascemos-livres-mas-vivemos-presos-na-sociedade. Acesso em: 02 set. 2023.
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Tradução: Liane Schneider. Revista Estudos Feministas, v. 10, n.1, 2002.
DEL PRIORE, Mary. Histórias íntimas: sexualidade e erotismo na história do Brasil. São Paulo: Planeta, 2011, 254p.
MATHIEU, Nicole-Claude. Sexo e gênero. In: HIRATA, Helena; LABORIE, Françoise; LE DOARÉ, Hélène; SENOTIER, Danièle (org.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: UNESP, 2009.
OXFAM, Brasil. Tempo De cuidar: o trabalho de cuidado não remunerado e mal pago e a crise global da desigualdade. Pesquisa OXFAM, 2020. Disponível em: https://www.oxfam.org.br/wp-content/uploads/2021/04/1579272776200120_Tempo_de_Cuidar_PT-BR_sumario_executivo.pdf. Acesso em nov. 2023.
ROUSSEAU, J-J. O contrato social. In: Oeuvres completes, tome III. Collection “Pléíade”. Paris: Gallimard, 1757.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica, 1995. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721/40667. Acesso em: 10 abr. 2024.
SILVA, Juliana Marcia Santos; CARDOSO, Vanessa Clemente; ABREU, Kamila Eulálio; SILVA, Lívia Souza. A Feminização do Cuidado e a Sobrecarga da Mulher-mãe na Pandemia. Revista Feminismos, v. 8, n. 3, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/42114. Acesso em: 20 dez. 2023.
SOUZA, Jessé. A ralé brasileira. Rio de Janeiro: civilização brasileira. 2022.
VASCONCELOS, Nádia Machado; et al. Prevalence and factors associated with intimate partner violence against adult women in Brazil: National Survey of Health, 2019. Revista Brasileira de Epidemologia. Acesso em nov. 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/6hDYSM5rxrFDT9hS5yhr69p/?format=pdf&lang=pt.
VEGA, Ania Pupo. Pobreza Feminina: desvendando suas raízes. Revista TEL, Irati, v. 10, n.2, p. 177-200, jul./dez. 2019- ISSN 2177-6644.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Isadora Fleury Saliba, Maurício Gonçalves Saliba, Juliana de Almeida Salvador
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Os autores concedem à Revista Juris UniToledo os direitos exclusivos para a primeira publicação de seu trabalho, sendo simultaneamente licenciado sob a Licença Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Esta licença possibilita que terceiros realizem o download e compartilhem os trabalhos em qualquer formato ou meio, desde que atribuam a devida autoria, sem a capacidade de realizar alterações no material ou utilizá-lo para fins comerciais. Qualquer remixagem, transformação ou desenvolvimento do material não permite a distribuição do material modificado.