O MARCO LEGAL DO SANEAMENTO BÁSICO E O MODELO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.17037296

Palavras-chave:

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, Governança federativa, Normas de referência, Marco Legal do Saneamento Básico, Universalização dos serviços de saneamento

Resumo

A criação das agências reguladoras no Brasil ocorreu com a gestão estatal dos serviços, reconhecendo sua função normativa na economia pela Constituição Federal. Este artigo analisa as estruturas de governança necessárias para o funcionamento da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no contexto do Marco Legal do Saneamento Básico. Utilizando uma abordagem hipotético-dedutiva, o estudo identifica obstáculos à universalização dos serviços de saneamento, que é uma competência compartilhada entre todos os níveis de governo e inclui o Sistema Único de Saúde. A pesquisa também compara a governança e regulação em experiências internacionais, como na África do Sul e na Índia, ressaltando que a transferência de serviços públicos para o setor privado não garante melhoria na qualidade, necessitando de regulação para assegurar competitividade e proteção ao cidadão.

Biografia do Autor

Renato Lira Miler Silva, Complexo de Ensino Renato Saraiva (Faculdade CERS)

Mestre em Direito, Mercado, Compliance e Segurança Humana no Complexo de Ensino Renato Saraiva (Faculdade CERS). Servidor público federal. Advogado.

Gabrielle Jacobi Kölling, Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) 

Doutora e Mestra em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Docente da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) 

Joedson de Souza Delgado, Universidade de Brasília (UnB)

Doutorando em Direito na Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (CEUB). Servidor público federal.

Referências

ARAÚJO, Clayton Vinicius Pegoraro de; KÖLLING, Gabrielle Jacobi; SILVA, Vitória Batista Santos; GARCIA JUNIOR, Wagner Roberto Ramos. Direito humano à saúde e o novo marco regulatório do saneamento básico. In: MARTINI, Sandra Regina; CAVALCANTI, Ana Elizabeth Lapa Wanderley; GALVÃO, Flávio Alberto Gonçalves (Orgs.). Os desafios dos Direitos Humanos na Sociedade da Informação: volume 2 [recurso eletrônico] / Sandra Regina Martini; Ana Elizabeth Lapa Wanderley Cavalcanti; Flávio Alberto Gonçalves Galvão (Orgs.) -- Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2020, p. 81-98. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1dcIKVNrhYZx8g2ARQj3i7VmG7MAB4XcH/view. Acesso em: 1º out. 2024.

ASENSI, Felipe. Sistema Único de Saúde Lei 8.080/1990 e Legislação Correlata. Leya, 2015.

BISWAS, Saswata; DE, Indranil; MUDRA, Gyan; GUPTA, Deepa. Toilet Adoption in Rural India: Social Norms and Behavioural Changes. Chennai, India: Deanta Global, 2024.

ARNAUD, André-Jean. Governança. In: ARNAUD, André-Jean; JUNQUEIRA, Eliane Botelho. Dicionário da globalização. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.

AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive regulation: transcending the deregulation debate. Oxford: Oxford University Press, 1992.

BANDYOPADHYAY, S. Sustainable access to treated drinking water in rural India. In: Rural water systems for multiple uses and livelihood security. Elsevier, 2016. p. 203-227. Disponível em: https://doi.org/10.1016/B978-0-12-804132-1.00009-3. Acesso em: 24 mar. 2025

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 2016. 496 p. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf. Acesso em: 1º out. 2024

BRASIL. Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000. Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh) e responsável pela instituição de normas de referência para a regulação dos serviços públicos de saneamento básico. Brasília, 17 de julho de 2000. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9984.htm. Acesso em: 1º out. 2024

BRASIL. Plano Nacional de Saneamento Básico – Plansab. Ministério das Cidades. Publicado em 28/07/2023; atualizado em 22/08/2024. Disponível em: https://www.gov.br/cidades/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/saneamento/plano-nacional-de-saneamento-basico-plansab. Acesso em: 1º out. 2024.

BRASIL. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico; cria o Comitê Interministerial de Saneamento Básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.666, de 21 de junho de 1993, e 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; e revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978. Brasília, 5 de janeiro de 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/Ato2007-20102007/LEIS/L11445.htm. Acesso em: 1º out. 2024.

BRASIL. Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Atualiza o marco legal do saneamento básico e altera a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, para atribuir à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) competência para editar normas de referência sobre o serviço de saneamento, a Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, para alterar o nome e as atribuições do cargo de Especialista em Recursos Hídricos, a Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, para vedar a prestação por contrato de programa dos serviços públicos de que trata o art. 175 da Constituição Federal, a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, para aprimorar as condições estruturais do saneamento básico no País, a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, para tratar dos prazos para a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, a Lei nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015 (Estatuto da Metrópole), para estender seu âmbito de aplicação às microrregiões, e a Lei nº 13.529, de 4 de dezembro de 2017, para autorizar a União a participar de fundo com a finalidade exclusiva de financiar serviços técnicos especializados. Brasília, 15 de julho de 2020. Disponível em: http://www.planalto.gov.br-/ccivil_03/Ato2019-2022/2020/L12026.htm. Acesso em: 1º out. 2024.

BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Ato2007-2010/Lei/L12305.htm. Acesso em: 1º out. 2024.

BUENO, Isadora Carvalho. As empresas transnacionais como instrumento em prol do desenvolvimento econômico, social e ambiental diante do novo marco legal do saneamento básico. 2023. 122 f. Dissertação (Mestrado em Direito). Universidade Nove de Julho, São Paulo. Disponível em: https://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3228. Acesso em: 1º out. 2024. Acesso em: 2 out. 2024.

CAMERON, Robert. The reconstruction and development programme. Journal of Theoretical Politics, v. 8, n. 2, p. 283-294, 1996. Disponível em: https://doi.org/10.1177/0951692896008002009. Acesso em: 1º out. 2024.

DAS, Shounak. Health and sanitation conditions in rural India-An overall study. Asian Journal of Multidimensional Research (AJMR), v. 7, n. 8, p. 266-280, 2018. Disponível em: https://www.indianjournals.com/ijor.aspx?target=ijor:ajmr&volume=7&issue=8&article=026. Acesso em: 1º out. 2024.

FREITAS, Rafael Veras de; ROGOGINSKY, Felipe Salathé. Análise de Impacto Regulatório na Lei de Liberdade Econômica. In: CUNHA FILHO, Alexandre Jorge Carneiro; PICCELLI, Roberto Ricomini; MACIEL, Renata Mota (Coords.). Lei de Liberdade Econômica Anotada – Vol. 2 – 2. ed., São Paulo: Quartier Latin, 2020.

ESPADA, Gildo Manuel. História da evolução do direito humano à água. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, n. 40, v. 1, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.22456/0104-6594.83772. Acesso em: 1º out. 2024.

FRANCO, Jennifer; MEHTA, Lyla; VELDWISCH, Gert Jan. The global politics of water grabbing. Third World Quarterly, v. 34, n. 9, p. 1651-1675, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1080/01436597.2013.843852. Acesso em: 2 out. 2024.

GÜNTHER, Wanda M. Risso. Áreas contaminadas no contexto da gestão urbana. São Paulo em Perspectiva, v. 20, n. 2, p. 105-117, 2006. Disponível em: https://t.ly/uTrRC. Acesso em: 2 out. 2024.

LOUBSER, Carlo; CHIMBANGA, Bubala Mwiinga; JACOBS, Heinz. Intermittent water supply: a South African perspective. Water SA, v. 47, n. 1, p. 1-9, 2021. Disponível em: https://www.ajol.info/index.php/wsa/article/view/204516. Acesso em: 1º out. 2024.

HAIGH, Eliria H; FOX, Helen; DAVIES-COLEMAN, Heather; HUGHES, Denis. The role of local government in integrated water resources management linked to water services delivery. Water Research Commission Report, n. 1688/1, p. 08, 2008. Disponível em: https://www.wrc.org.za/wp-content/uploads/mdocs/1688-1-081.pdf. Acesso em: 1º out. 2024.

HELLER, Léo. Os direitos humanos à água e ao saneamento. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2022.

HOVENKAMP, Herbert. The antitrust enterprise: principle and execution. Cambridge, Harvard University Press. 2005.

GOOL, Saaligha. Water supply and sanitation services in South Africa: a cluster analysis approach. 2013. 123p. Thesis (Master of Civil Engineering). University of Cape Town, November 2013. Disponível em: https://open.uct.ac.za/server/api/core/bitstreams/2a983305-b570-43a5-84cc-26aacc511506/content. Acesso em: 1º out. 2024.

JONES, David; WILLIAMSON, Tim. Review of Sector Collaboration in the Water Services Sector, South Africa. South Africa, Pretoria: Department of Water Affairs, 2005. Disponível em: https://www.dws.gov.za/Masibambane/documents/SectorCollaborationReviewJul05.pdf. Acesso em: 1º out. 2024.

LEITE, Aline Nunes; BRANCHI, Bruna Angela. Vulnerabilidade econômica e o direito à água: o caso dos municípios da Agência Reguladora ARES-PCJ/SP. Contribuciones a las Ciencias Sociales, v. 16, n. 5, p. 2029-2046, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.55905/revconv.16n.5-004. Acesso em: 2 out. 2024.

KAYAGA, Sam. Regulating Public Providers for the Poor. In: Regulating water and sanitation for the poor: Economic regulation for public and private partnerships. FRANCEYS, Richard; GERLACH, Esther (Ed.). Gatesehad, UK: Earthscan, 2012.

KONG, Hoi L. The Spending Power in Canada. The Oxford Handbook of the Canadian Constitution, p. 433, 2017.

MELO, Paulino Lins Muniz De, J.; PARDO, Ferreira de Jesus A. Análise do novo marco legal do saneamento básico Lei 14.026/2020. International Seven Journal of Multidisciplinary, [S. l.], v. 2, n. 5, p. 1172–1191, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.56238/isevmjv2n5-028. Acesso em: 2 out. 2024.

MOE, Christine L.; RHEINGANS, Richard D. Global challenges in water, sanitation and health. Journal of water and health, v. 4, n. S1, p. 41-57, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.2166/wh.2006.0043. Acesso em: 2 out. 2024.

MOTTA, Paulo Roberto de Mendonça. O Estado da Arte da Gestão Pública. Revista de Administração de Empresas, 53 (1), fev. 2013. Disponível em https://www.scielo.br/j/rae/a/yqqMHSkZDs5k8HLbD76JxCM/. Acesso em: 2 out. 2024.

MULLER, Helgard. The South African experience on legal, institutional and operational aspects of the rights to water and sanitation. Aquatic Procedia, v. 2, p. 35-41, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.aqpro.2014.07.006. Acesso em: 1º out. 2024.

NAÇÕES UNIDAS. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 2024. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 1º out. 2024.

NELSON, Kara L.; MURRAY, Ashley. Sanitation for unserved populations: technologies, implementation challenges, and opportunities. Annual Review of Environment and Resources, 2008, 33.1: 119-151. Disponível em: https://doi.org/10.1146/annurev.environ.33.022007.145142. Acesso em: 24 mar. 2025.

ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT. Regulatory Enforcement and Inspections, OECD Best Practice Principles for Regulatory Policy, OECD Publishing: 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1787/9789264208117-en. Acesso em: 24 mar. 2025.

OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Novo perfil da regulação estatal: Administração Pública de resultados e análise de impacto regulatório. Rio de Janeiro: Forense, 2015.

PEREIRA, Fabiana Augusta de Araújo; MEDEIROS, Mariana Queiroz. As diretrizes regulatórias do novo marco legal do saneamento sob uma perspectiva do desenvolvimento como liberdade. Revista acadêmica Faculdade de Direito do Recife, Recife, v. 131, n. 1, p. 173-187, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.51359/2448-2307.2022.251487. Acesso em: 1º out. 2024.

PERRET, Sylvain R. Water policies and smallholding irrigation schemes in South Africa: A history and new institutional challenges. Water policy, v. 4, n. 3, p. 283-300, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S1366-7017(02)00031-4. Acesso em: 1º out. 2024.

PRAKASH, Srayasi; KUMAE, Pradeep; DHILLON, Preeti; UNISA; Sayeed. Correlates of access to sanitation facilities and benefits received from the Swachh Bharat Mission in India: analysis of cross-sectional data from the 2018 National Sample Survey. BMJ open, v. 12, n. 7, p. e060118, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1136/bmjopen-2021-060118. Acesso em: 1º out. 2024.

REMEDIO, José Antonio; SILVA, Marcelo Rodrigues da. O uso monopolista do big data por empresas de aplicativos: políticas públicas para um desenvolvimento sustentável em cidades inteligentes em um cenário de economia criativa e de livre concorrência. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 7, n. 3, p. 671-693, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.5102/rbpp.v7i3.4966. Acesso em: 3 out. 2024.

REZENDE, Sonaly Cristina; HELLER, Léo. O Saneamento no Brasil: Políticas e Interfaces. Belo Horizonte: Editora: Universidade Federal de Minas Gerais, 2008.

RÜCKERT, Fabiano Quadros. O saneamento e a politização da higiene no Rio Grande do Sul (1828-1930). 2. ed. [E-book]. / Fabiano Quadros Rückert. São Leopoldo: Oikos, Editora Unisinos, 2023. Disponível em: https://is.gd/Vrwakx. Acesso em: 1º out. 2024.

SANTOS, Gesmar Rosa dos; KUWAJIMA, Julio Issao; SANTANA, Adrielli Santos de. Regulação e investimento no setor de saneamento no Brasil: trajetórias, desafios e incertezas. Texto para Discussão nº 2587, p. 57, 2020. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/10222/1/td_2587.pdf. Acesso em: 1º out. 2024.

SOUTHALL, Roger. The centralization and fragmentation of South Africa's dominant party system. African Affairs, v. 97, n. 389, p. 443-469, 1998. Disponível em: https://doi.org/10.1093/oxfordjournals.afraf.a007966. Acesso em: 1º out. 2024.

SOUZA, Cezarina Maria Nobre; COSTA, André Monteiro; MORAES, Luiz Roberto Santos; FREITAS Carlos Machado de. Saneamento: promoção da saúde, qualidade de vida e sustentabilidade ambiental. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2015.

SCHRAMM, Charles Corrêa. Investimentos em saneamento: será o novo marco regulatório capaz de nos levar ao atingimento da meta de universalização do saneamento básico no Brasil? In: DAL POZZO, Augusto (Coord.). O novo marco regulatório do saneamento básico. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2020.

STORY, Bharat. 2 India’s March towards Sanitation: The Swachh. Administration in India: Challenges and Innovations. Chennai, India: Deanta Global, 2023.

SUNDFELD, Carlos Ari. Direito administrativo para céticos. São Paulo: Malheiros Editores, 2012, p. 137.

THIELBÖRGER, Pierre. The right (s) to water: the multi-level governance of a unique human right. Bochum, Germany: Springer Science & Business Media, 2013.

UNITED NATIONS. NITI Aayog. SDG India Index. Baseline Report, 2018. Disponível em: https://www.niti.gov.in/sites/default/files/2020-07/SDX_Index_India_Baseline_Report_21-12-2018.pdf. Acesso em 30 set. 2024.

UNITED NATIONS. 2018 Global Nutrition Report: Shining a light to spur action on nutrition. 2018. Disponível em: https://www.unscn.org/uploads/web/news/2018-Global-Nutrition-Report.pdf. Acesso em: 1º out. 2024.

UNITED NATIONS. General Assembly. Resolution: The human right to water and sanitation (A/RES/64/292), 2010. Disponível em: https://docs.un.org/en/A/RES/64/292. Acesso em: 24 mar. 2025.

VAN HEERDEN, Mike. The 1996 Constitution of the Republic of South Africa: Ultimately supreme without a number. Politeia, v. 26, n. 1, p. 33-44, 2007. Disponível em: https://journals.co.za/doi/abs/10.10520/EJC88176. Acesso em: 1º out. 2024.

VASCONCELOS, Antônio Gomes de; LIPOVETSKY, Nathália. O Consenso de Washington e o Estado de Democrático de Direito. – O insuperável paradoxo entre premissas dicotômicas. Revista Jurídica Luso-Brasileira, ano 7, nº 4, 131-153, 2021. Disponível em: https://www.cidp.pt/revistas/rjlb/2021/4/2021_04_0131_0153.pdf. Acesso em: 24 mar. 2025.

WINDHOLZ, Eric; HODGE, Graeme A. Conceituando regulação social e econômica: implicações para agentes reguladores e para atividade regulatória atual. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 264, p. 13-56, set/dez 2013. Disponível em: https://doi.org/10.12660/rda.v264.2013.14076. Acesso em: 2 out. 2024.

WOODHOUSE, Phillip; MULLER, Mike. Water governance—An historical perspective on current debates. World development, v. 92, p. 225-241, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.worlddev.2016.11.014. Acesso em: 1º out. 2024.

WORD HEALTH ORGANIZATION. Progress on drinking water and sanitation: 2014 Update. Joint Water Supply; Sanitation Monitoring Programme. Geneva, Switzerland: Unicef, 2014. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/112727/9789241507240_eng.pdf. Acesso em: 1º out. 2024.

ZANCUL, Juliana de Senzi. Direitos Humanos à Água e ao Saneamento e a Política de Saneamento Básico no Brasil. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 23-46, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.17566/ciads.v4i2.151. Acesso em: 1º out. 2024.

Downloads

Publicado

02.09.2025

Como Citar

Lira Miler Silva, R., Jacobi Kölling, G., & de Souza Delgado, J. (2025). O MARCO LEGAL DO SANEAMENTO BÁSICO E O MODELO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA E GESTÃO PÚBLICA. Revista Juris UniToledo, 10(01), 1–24. https://doi.org/10.5281/zenodo.17037296

Edição

Seção

Artigos